Não se sabe ao certo quem foram os primeiros povos a cultivar o fruto, mas conta à história que os Astecas, no México, e os Maias, na América Central foram os primeiros povos a cultivar o cacau. Segundo os historiadores, o cacaueiro, também chamado cacahualt, era considerado sagrado pelo povo, tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec, no México. E todo o cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando três grupos importantes: Criollo, Forastero e Trinitário. As sementes de cacau eram consideradas tão valiosas, que eram usadas como moeda, Afirma-se que um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes na época.
O cacau foi ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, e com isso várias tentativas foram feitas visando à implementação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às de origem. E assim, suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o sul da Bahia e oficialmente o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679.
O cacau se adaptou ao clima e solo do sul da Bahia, e a região alcançou produção de até 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%. O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.