Os principais consumidores de cravo no mundo são os habitantes da Indonésia, responsáveis pelo consumo de mais de 50% da produção mundial. O principal uso dessa planta não é contudo na cozinha e sim na confecção de cigarros aromatizados com cravo, extremamente populares, a ponto de se afirmar que todo o país, em virtude desse hábito, parece estar odorizado com o suave e característico aroma do cravo.
O principal comprador do cravo brasileiro e promotor da brusca expansão de sua participação no comércio exterior foi Cingapura, país vizinho da Indonésia (mais de 32% do total em 2006). A variação das quantidades negociadas, ano a ano, indica o típico comportamento de intermediários comum nos entrepostos asiáticos. O segundo maior importador do cravo brasileiro são os Emirados Árabes (12,6% da quantidade e 13,9% do valor em 2006), seguido pelo Paquistão (8,0% do valor), México (7,9% do valor) e Índia (6,3%). Somados os países asiáticos citados totalizaram 47,2% do valor das exportações brasileiras de cravo-da-índia em 2006.
O bloco dos vizinhos latino-americanos, constituído por México (7,9%), Peru (4,5%), Venezuela (4,4%), Colômbia (3,5%) e República Dominicana (2,2%) respondeu por 22,6% do valor em 2006 e foram tradicionais compradores do cravo brasileiro (75,4% do valor total em 1996).
No Brasil, praticamente apenas a Bahia produz esta especiaria de forma comercial na Região do Baixo Sul, representada pelos municípios de Valença, Ituberá, Taperoá, Camamu e Nilo Peçanha, sendo estes os principais produtores e mais ao Sudeste o município de Una.